Os Chefões: Ciro Nogueira e Arthur Lira vem a Campo Grande dia (1) de Junho para filiação de Adriane e reedita “batalha de Terenos” após 20 anos

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A cúpula nacional do Partido Progressistas vem a Campo Grande no dia 1º de junho deste ano para prestigiar a filiação de Adriane Lopes ao partido. Ao deixar o Patriotas, que analisa fusão com o PTB, a prefeita passa a integrar um grande partido para disputar a reeleição e vai reeditar a “batalha de Terenos”, a disputa entre o deputado federal Beto Pereira (PSDB) e a senadora Tereza Cristina (PP).

Em 2004, o tucano, então no MDB, venceu a ex-ministra da Agricultura na disputa pela Prefeitura de Terenos. De acordo com a Justiça Eleitoral, Beto obteve 3.178 votos (42,32%) e derrotou Tereza, então no PSDB, que conquistou 2.881 votos (38,36%). 

Após dois mandatos como prefeito da cidade com 22 mil habitantes, passar pela Assembleia Legislativa e no 2º mandato como deputado federal, o filho do ex-senador Walter Pereira vai tentar realizar o sonho tucano de comandar a Capital pela primeira vez.  

Para enfrentar a máquina do PSDB, Adriane Lopes optou pelo PP e será a 19ª prefeita do partido em Mato Grosso do Sul e a 3ª nas capitais. A sigla comanda João Pessoa (PB), com Cícero Lucena Filho, e Rio Branco (AC), com Tião Bocalom. Até então, a maior cidade sul-mato-grossense comandada pelo partido era Dourados, com Alan Guedes.

A filiação de Adriane vai contar com a presença do senador Ciro Nogueira, o principal articulador da sigla, e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Ao optar pelo PP, a prefeita decidiu pelo meio termo, um partido aliado de Jair Bolsonaro (PL), mas com influência para obter recursos no Governo Lula (PT).

Adriane Lopes vinha sendo disputada pelo Republicanos, União Brasil e PP. Ela chegou a analisar o MDB, mas as negociações não evoluíram. Bolsonaro chegou a cogitar a filiação da prefeita, mas as lideranças regionais do partido decidiram apostar no potencial do deputado federal Marcos Pollon, o representante da bancada da bala e apontado como bolsonarista de raiz.

Com a filiação, o PP volta ao comando da Capital após seis anos. O partido chegou ao comando pela primeira vez em 2013 com a eleição de Alcides Bernal (PP). Ele foi cassado em março de 2014, mas continuou com o vice, Gilmar Olarte, que atualmente está preso e sem partido. Bernal retornou em agosto de 2015 e concluiu o mandato, mas não conseguiu passar para o segundo turno em 2016.

Além de 19 prefeitos, o PP tem o comando da Assembleia Legislativa, com Gerson Claro, e o vice-governador, José Carlos Barbosa, o Barbosinha