Disputa pelo diretório do União Brasil em MS e multa de R$ 20 mil contra Rose serão julgadas nesta terça-feira

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Está pautado para esta terça-feira (20) o julgamento sobre recurso feito pelo diretório estadual do União Brasil, ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). A peça trata da convenção realizada em 29 de abril, que elegeu Rose Modesto, atual chefe da Sudeco (Superintendência para o Desenvolvimento do Centro-Oeste) presidente.

Na petição, o presidente estadual, Rhiad Abdulahad, sustenta que Rose e dezenas de pessoas se reuniram no horário e local definidos para a convenção cancelada por decisão do TJMS “em desrespeito à determinação deste relator”, no caso, o desembargador Marcos José de Brito Rodrigues.

Rhiad acusa Rose de reunir o grupo para se eleger presidente e mantendo o impasse na legenda.

“Restou clara que toda a utilização de “laranjas” no devido processo legal foi toda arquitetada e instrumentalizada pela sra. Rosiane Modesto de Oliveira, a qual se auto elegeu presidente do União Brasil em ato desrespeitoso com as instituições, causando tumulto maior na agremiação partidária”, escreveu.

Além disso, o presidente do partido – reconhecido pela Justiça Eleitoral – narra que a ex-deputada declarou à imprensa que não havia sido intimada da decisão do TJ que suspendeu a eleição.

Ele ainda considera que o movimento seria um crime e que o desembargador deveria não só condená-la a pagar multa como enviar os autos para investigação.

“Havendo possibilidade concreta de existência de prática delituosa, nos termos do art. 40 do Código de Processo Penal, pode Vossa Excelência remeter os documentos necessários ao Ministério Público, para que o órgão tome as medidas adequadas”, pontuou.

Nesse caso, requer que Rose seja denunciada ao MPMS (Ministério Público Estadual de MS) por falsidade ideológica e desobediência e multa de R$ 20 mil por litigância de má-fé.

Inicialmente, Rose não era parte do processo, já que o recurso de Rhiad foi apresentado em agravo de instrumento em que é o ex-tesoureiro ,adjunto Anderson Pereira do Carmo, é citado.

“Nem sei do que ele [Rhiad Abdulahad] está falando se não sou nem parte do processo. Então não tenho nem o que comentar. Nesse momento, estou focada em trabalhar pelo Mato Grosso do Sul e todo Centro-Oeste na Sudeco”, respondeu Rose Modesto.

Já em 22 de maio, Rose se manifestou no processo. Por meio de advogado, declarou que foi incluída no recurso como terceira interessada, sendo intimada a se manifestar sobre a petição inicial.

Assim, na peça a defesa cita que irregularidades atingiram membros e comissões, inclusive resultou na desfiliação de Rose, pela então dirigente do partido, enquanto vice-presidente do União Brasil de Mato Grosso do Sul.

Sobre a convenção, convocada pelo partido nacional, mas depois cancelada judicialmente, a defesa aponta que “Em nenhum momento Rose foi informada pela Instituidora Nacional, tampouco pelo 2º Vice-Presidente do órgão estadual, sr. Mauro Thronicke, que a convenção do dia 29 de abril havia sido cancelada”.

Ainda, que Rose não integrou o feito nem foi notificada, “logo, não há como imputá-la o descumprimento de decisão judicial”. Sobre a alegação feita por Rhiad, ainda pontua que “repudia veemente a alegação de que teria ‘arquitetado’ ou ‘instrumentalizado’ a ‘utilização de laranjas no devido processo legal’”.

O desembargador Marcos José de Brito Rodrigues é relator nos autos e é aguardada decisão.

Com informações Midiamax