Em entrevista ao titular desse blog pela Rádio CBN Recife e um pool de mais de 50 emissoras de todo o estado de Pernambuco, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, falou sobre as estratégias do PL, partido do qual faz parte, para as eleições municipais deste ano em todo o Brasil. “As forças para as eleições de 2026 virão nas eleições de 2024. Dá para mudar o Brasil? Dá para mudar o Brasil”, pontuou.
Questionado sobre o futuro político e a sobre uma eventual prisão, o direitista ironizou: “qualquer um pode ser preso hoje em dia. A intenção (do PT) era me tirar, já me tiraram. Eu queria ser candidato a vereador do Rio de Janeiro para ajudar o (Alexandre) Ramagem, inclusive. Sem problema nenhum, comecei a minha vida como vereador, é um ótimo caminho para quem quer iniciar”, alfinetou.
Bolsonaro também destacou o que seriam, em sua visão, as principais candidaturas do partido. “Em São Paulo fizemos um acerto com o Ricardo Nunes, vamos indicar o vice-prefeito, em Recife o Gilson (Machado) está confirmado, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, temos a Teresa Cristina”, explicou o ex-presidente.
Perguntando sobre o cenário para o PL em Caruaru, Bolsonaro evitou confirmar a pré-candidatura do deputado federal Fernando Rodolfo à prefeitura. “Não tenho como saber dos 5700 municípios, (O PL) deve ter candidatos em mais de 2000 municípios. O Fernando (Rodolfo) é um excelente quadro para nós, mas não sou eu que estou batendo o martelo, é o presidente estadual do partido que vai bater o martelo”, afirmou.
Sobre as articulações entre partidos, questionado sobre legendas que migraram para a base do atual presidente, Luís Inácio Lula da Silva (PT), o ex-chefe do Executivo Nacional respondeu que fala apenas pelo PL. “Não vou falar sobre outros partidos (…) Fui parlamentar por 28 anos e existe essa questão de o partido tomar as decisões para receber um ministério, eu não vou entrar nessa linha”, criticou. “Teve um partido, não vou citar o nome, que votou contra mim na CPMI do 08 de janeiro para não perder os três ministérios. Isso não quer dizer que todo o partido está contra mim, foi uma orientação do presidente do partido”, concluiu.
Mais à frente na entrevista, o ex-presidente falou sobre uma possível vinda a Pernambuco. “Eu pretendo, se nada me impedir, rodar pelo Brasil. Se deus quiser estarei na (Avenida) Paulista agora, no dia 25. Um momento pacífico em defesa do nosso estado democrático de direito”, afirmou.