Líderes do governo Lula no Congresso continuam tentando adiar outra vez a sessão do Congresso que irá analisar 32 vetos presidenciais nesta quinta-feira (9). Agora, o Planalto alega como pretexto a destruição provocada pelas chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul, ainda sem claro impacto no orçamento. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sempre bonzinho com o governo, sinalizou negativamente, já que a ideia não é bem aceita entre parlamentares das duas Casas.
O adiamento anterior, em 24 de abril, à revelia do presidente da Câmara, piorou a desgastada relação de Pacheco com Arthur Lira (PP-AL).
Entre os impasses, Lula cobrou apreciação dos vetos após o Congresso votar o golpe do DPVAT, que garante R$15 bilhões para o governo torrar.