Quadrilha que arrombou cofre de banco de SC esqueceu dinheiro na agência

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp

A invasão de um banco de São Joaquim no sábado (11) teve uma reviravolta nesta segunda-feira (13). Após acreditarem uma quadrilha desarmada teria conseguido roubar R$ 110 mil da agência bancária, a Polícia Civil encontrou o dinheiro retirado dos cofres em uma das mochilas esquecidas pelos suspeitos no local.

Quadrilha arrombou os cofres mas esqueceu o dinheiro no bancoCofres foram arrombados com serra copo – Foto: PCSC/Divulgação/ND

No sábado (11) a PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina) informou que a quadrilha teria roubado R$ 110 mil de um banco em São Joaquim.

Segundo a PM, a quadrilha já estava dentro da agência quando foi surpreendida por dois gerentes que chegaram ao local. Os funcionários teriam ido a unidade realizar uma manutenção de rotina.

O delegado responsável pelo caso, William Sales, explica que, sem armas, os suspeitos colocaram a mão na cintura, fingiram estar armados e mandaram os gerentes deitarem no chão. Logo em seguida, eles fugiram.

Na fuga às pressas, os suspeitos deixaram para trás três mochilas com as ferramentas utilizadas no roubo.

Dinheiro de cofre arrombado estava nos fundos de mochila esquecida

Nesta segunda (13), após as mochilas deixadas pela quadrilha serem periciadas, a polícia encontrou R$ 99 mil no fundo de uma delas, embaixo das ferramentas.

O banco conferiu e percebeu que aquele era o valor que havia sido retirado dos cofres arrombados. De acordo com o delegado, o caso agora passa a ser investigado como tentativa de furto.

“Contamos o dinheiro junto com o gerente e não foi levado nada. Na verdade, eram R$ 99 mil e os R$ 99 mil ficaram. As três mochilas que eles abandonaram com ferramentas, no fundo de uma delas estava os R$ 99 mil”, explica Sales.

Modus operandi de quadrilha foi o mesmo de ‘caixeiros de Joinville’, diz delegado

Conforme o delegado, os suspeitos utilizaram uma serra copo para arrombar um dos cofres, enquanto o outro foi aberto com força bruta. O modus operandi, segundo ele, é semelhante com uma quadrilha conhecida de Joinville, Norte do Estado.