Bomba: Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo dizem que as sanções Magnitsky para Moraes e aliados vão acontecer em breve

Durante uma gravação em frente à Casa Branca, em Washington (EUA), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o comentarista político Paulo Figueiredo afirmaram que medidas concretas contra o ministro Alexandre de Moraes e outros aliados devem ser anunciadas em breve por autoridades americanas. A declaração foi feita após ambos participarem de reuniões nos Estados Unidos.

Segundo Eduardo Bolsonaro, há um movimento internacional em curso, com base na chamada Lei Magnitsky, que prevê sanções contra autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos. O parlamentar afirmou que “as sanções estão na mesa” e que há possibilidade real de aplicação contra nomes ligados ao STF, sem citar diretamente o ministro Moraes, mas deixando clara a insinuação.

“Alguns cometeram o erro de achar que aconteceu uma coisa e não vai acontecer outra. As pessoas vão se surpreender com os próximos momentos”, disse Eduardo Bolsonaro, sem dar mais detalhes sobre o tipo ou o alcance das supostas medidas.

Paulo Figueiredo reforçou a narrativa, indicando que “as peças estão se movimentando no tabuleiro internacional” e que os brasileiros “logo verão as consequências”. Ambos ressaltaram que a pressão não é apenas interna, mas agora envolve também “atores de peso fora do país”.

O que é a Lei Magnitsky?

A Lei Magnitsky Global, criada nos Estados Unidos em 2016, permite ao governo americano impor sanções econômicas e restrições de visto a indivíduos acusados de graves violações dos direitos humanos ou corrupção em qualquer parte do mundo. Nos últimos anos, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro têm defendido o uso dessa legislação contra ministros do STF e integrantes do governo Lula, acusando-os de abuso de autoridade.