Mulher do Flávio Brito que teve visitinha do Gaeco a Vereadora Luiza Ribeiro do PT vota contra o combate à pedofilia

A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou, nesta terça-feira (19), um projeto de lei que reforça o combate à pedofilia na capital. A proposta, apresentada pelo vereador Rafael Tavares (PL), foi aprovada pela maioria absoluta dos parlamentares, mas teve um voto isolado contrário: o da vereadora petista Luiza Ribeiro, o que gerou indignação entre os colegas e parte da população que acompanhava a sessão.O projeto cria diretrizes para ampliar campanhas de conscientização, fortalecer parcerias com escolas, igrejas e entidades sociais, além de exigir que órgãos públicos intensifiquem ações preventivas e de denúncia contra crimes sexuais envolvendo crianças e adolescentes. Na prática, busca transformar a pauta do enfrentamento à pedofilia em prioridade permanente da administração municipal.Rafael Tavares comemorou a aprovação, afirmando que se trata de uma vitória moral para Campo Grande. “Não é uma pauta de esquerda ou de direita, é uma pauta de proteção à infância. Quem vota contra esse tipo de projeto precisa explicar à sociedade qual interesse defende”, disparou o vereador.O voto contrário de Luiza Ribeiro, no entanto, acabou se tornando o centro do debate. A parlamentar do PT alegou questões técnicas e ideológicas, mas foi duramente criticada por transformar uma pauta de defesa da infância em embate político. Para muitos, a posição reflete a contradição histórica da esquerda, que se coloca como “defensora dos vulneráveis”, mas, na prática, rejeita iniciativas que fortalecem a proteção das famílias.Nas galerias, a reação foi imediata: manifestantes e pais de família presentes no plenário aplaudiram a aprovação e hostilizaram a postura da vereadora. A pressão promete se intensificar fora da Câmara, já que entidades ligadas à proteção da infância anunciaram que irão cobrar explicações públicas sobre a postura do PT.O projeto segue agora para sanção da prefeita Adriane Lopes (PP). Caso sancionado, deverá ser transformado em lei municipal e servirá de base para campanhas permanentes de combate à pedofilia em Campo Grande.Para além do simbolismo, a votação expôs uma linha divisória clara: de um lado, a defesa da família e da infância; de outro, o partidarismo ideológico que insiste em relativizar temas que deveriam ser consenso.