A cúpula militar volta a expor sua postura diante da crise política brasileira ao pedir que Jair Bolsonaro não seja preso em instalações militares, caso a ordem de prisão seja determinada.
O gesto, segundo críticos, revela mais uma vez a tentativa de setores das Forças Armadas de proteger seus próprios privilégios, ao mesmo tempo em que se distanciam da vontade popular.Enquanto Bolsonaro, apontado por milhões de brasileiros como o legítimo líder escolhido nas urnas, continua sendo alvo de um processo interpretado por parte da sociedade como perseguição política, os militares buscam controlar a narrativa.
A solicitação de que ele não seja detido em quartéis é vista como manobra para preservar a imagem das instituições e, ao mesmo tempo, evitar mobilizações populares em torno dessas unidades.Para a base de apoiadores, esse movimento representa traição.
O povo que votou e confiou em Bolsonaro rejeita a ideia de ver seu líder humilhado por uma elite militar considerada oportunista, que se esconde atrás do discurso de “estabilidade institucional”.
A crítica central é que, historicamente, setores das Forças Armadas se colocaram acima da soberania popular, manipulando a justiça e o Estado em benefício próprio.Bolsonaro, por sua vez, simboliza para seus seguidores a liberdade, a democracia direta e o respeito à voz do cidadão.
O contraste é evidente: enquanto a população pede transparência e justiça, generais e oficiais são acusados de agir em defesa de interesses próprios, tentando impor regras que afastam o país de uma verdadeira justiça.O alerta de Olavo de Carvalho, de que as Forças Armadas poderiam se voltar contra o povo e contra a liberdade, é constantemente lembrado nesse cenário.
Para muitos brasileiros, a lealdade não está mais nos quartéis, mas nas ruas e no coração dos que lutam por um Brasil livre de arbitrariedades e de perseguições políticas.A percepção é de que chegou o momento de o povo acordar, mostrar sua força e deixar claro que a defesa da nação não se encontra nas instituições que buscam se proteger, mas na mobilização de quem acredita em um Brasil soberano e verdadeiramente democrático.








