Durante a COP30, realizada em Belém, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva protagonizou um episódio que repercute negativamente no cenário internacional: a recepção oficial de Abu Mohammad al-Jolani, figura histórica do jihadismo no Oriente Médio, atualmente conhecido pelo nome civil Ahmed al-Sharaa. O encontro, segundo fontes próximas ao evento, ocorreu sob o pretexto de “diálogo global pela paz”, mas causou indignação entre analistas e autoridades de segurança de diversos países.
Al-Jolani é amplamente conhecido por sua atuação no Estado Islâmico (EI), onde foi um dos principais comandantes militares ao lado de Abu Bakr al-Baghdadi, fundador do grupo terrorista responsável por centenas de atentados brutais ao redor do mundo. Posteriormente, Jolani rompeu com o EI e criou a Frente al-Nusra, braço oficial da Al-Qaeda na Síria, organização envolvida em massacres e execuções em massa durante a guerra civil síria.
Mesmo após mudar a nomenclatura do grupo para Hay’at Tahrir al-Sham (HTS), em tentativa de se reabilitar politicamente, al-Jolani e sua facção continuaram sendo classificados por organismos internacionais — incluindo ONU, OTAN e Departamento de Estado dos EUA — como organizações terroristas ativas.
A presença de uma figura desse porte em território brasileiro, recebida com formalidade em um evento ambiental global, levanta sérias questões sobre a política externa do governo Lula e sua falta de critérios diplomáticos. Especialistas alertam que o episódio pode gerar constrangimentos diplomáticos graves e colocar o Brasil sob desconfiança internacional, especialmente em temas de segurança global e combate ao terrorismo.
Analistas conservadores classificam o caso como “um dos maiores vexames diplomáticos da história recente do país”. Para eles, o governo petista — sob a bandeira do “diálogo universal” — ultrapassou limites ao abrir espaço para indivíduos com histórico sanguinário, enquanto fecha as portas para líderes de nações democráticas alinhadas ao Ocidente.
A recepção de al-Jolani não apenas fere a imagem do Brasil perante aliados estratégicos, como também expõe a fragilidade moral e política de um governo que insiste em relativizar regimes autoritários e figuras controversas. A questão, agora, é se haverá responsabilização ou se mais uma vez o silêncio institucional encobrirá um ato que envergonha o país diante do mundo.








