Governador de Mato Grosso eleito na onda Bolsonaro chama Eduardo de Louco.”Quem é o Louco”

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), voltou a protagonizar polêmica ao atacar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), chamando-o de “louco” e dizendo que o parlamentar “fala merda”. A declaração, feita nesta sexta-feira (8), expõe o distanciamento crescente entre Mendes e o eleitorado conservador que o elegeu.

Ao tentar desqualificar um dos principais representantes da direita no país, Mendes deixou transparecer o incômodo com figuras que mantêm coerência e firmeza ideológica. O governador, que nos últimos anos tem se aproximado de pautas mais centristas e alinhadas a interesses econômicos globais, parece ter esquecido que sua base política nasceu do mesmo movimento que projetou nomes como Jair e Eduardo Bolsonaro — a direita que defende soberania, liberdade e valores cristãos.

O ataque gratuito de Mendes surgiu após declarações de Eduardo Bolsonaro sobre a disputa presidencial de 2026, nas quais o deputado afirmou que “a direita precisa se manter fiel ao povo e não ao sistema”. A fala, crítica à cooptação de líderes conservadores por alianças fisiológicas, desagradou governadores que tentam se equilibrar entre o discurso popular e o pragmatismo de gabinete — e Mauro Mendes foi o primeiro a reagir.

A tentativa do governador de desmoralizar o deputado reflete, na verdade, um movimento de desgaste dentro da própria direita institucional. Enquanto Mendes tenta se posicionar como “moderado” para agradar a setores empresariais e políticos do centrão, Eduardo Bolsonaro mantém sua coerência, enfrentando abertamente a pressão do sistema e defendendo os princípios que o povo de direita abraçou nas ruas desde 2018.

No fundo, o episódio revela mais sobre o governador do que sobre o parlamentar: Mendes, ao chamar Eduardo de “louco”, mostrou-se desconectado da realidade popular e cada vez mais refém de uma elite política que tenta domesticar o conservadorismo brasileiro.

a reação de Mauro Mendes é um alerta — não contra a direita autêntica, mas contra governantes que, eleitos com bandeiras conservadoras, traem seus próprios eleitores ao adotar discursos e atitudes típicas da velha política.

Enquanto alguns buscam agradar os poderosos de Brasília, outros seguem firmes ao lado do povo. E, nesse embate, a história mostra quem realmente carrega a chama da direita brasileira.

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