Amazônia sacrificada por estrada: Trump denuncia sabotagem à soberania brasileira

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump publicou em suas redes sociais um ataque frontal ao governo brasileiro, acusando o país de destruir a Amazônia Legal para dar lugar a uma “estrada de quatro faixas” destinada aos ambientalistas e à propaganda internacional.

Segundo Trump, o episódio “se tornou um grande escândalo” ao expor o que ele classifica como um duplo papel do Estado brasileiro: por um lado, presidente de fachada da agenda ambiental global; por outro, cúmplice da depredação de seu próprio território. Em sua postagem no site Truth Social, Trump compartilhou um vídeo da emissora norte-americana Fox News, no qual um correspondente em Belém (PA) afirma que a ministra Marina Silva teria se vangloriado publicamente do desmatamento gerado para a construção da estrada, como símbolo de que o governo “cuida da floresta”.

A denúncia de Trump ganha força porque coloca em xeque a narrativa dominante de proteção ambiental da esquerda brasileira. Vem no momento em que o país se declara protagonista da defesa da selva tropical, mas pode agora estar comprometido pela realização de obras que atacam esse objetivo. Se comprovadas, as acusações representam uma grave perda de credibilidade internacional — e sobretudo uma traição da soberania nacional sobre a maior floresta tropical úmida do mundo.

Para analistas conservadores, o posicionamento de Trump reforça o argumento de que o Brasil não pode aceitar ser refém de agendas externas que exploram a Amazônia para fins diplomáticos ou ideológicos. A construção de infraestrutura voltada ao estrelato ambiental internacional, em vez de ao desenvolvimento econômico do Brasil, revela uma inversão de prioridades: em vez de proteger a Amazônia, a esquerda entregou-a em nome de “parcerias”, “meio ambiente” e “imagem global”.

Em resumo: se a acusação de Trump estiver fundada, o governo brasileiro pagou com sua própria floresta o preço de uma encenação política — e o Brasil mais uma vez será visto como um satélite de interesses estrangeiros, enquanto perde sua soberania. A incógnita agora é saber até que ponto a estrutura de poder instalada no país continuará a permitir que esse tipo de ignomínia ocorra — sob o manto da diplomacia verde.