Em sessão remota nesta quinta-feira (15), o Projeto de Lei aprovado reconhece as atividades de pet shops, agropecuárias, cerealistas, clínicas veterinárias e banho e tosa, como essencial
Os reflexos da pandemia instaurada há um ano na economia do Brasil, afetou de maneira catastrófica todos os segmentos do comércio e serviços pelo país inteiro. No início, eram considerados serviços essenciais apenas empresas que forneciam produtos e suprimentos para humanos, o que foi compreensível em meio ao caos que enfrentamos, onde decisões importantes precisavam ser tomadas com muita agilidade e rapidez.
Doze meses após o surto do Novo Coronavírus, diversos governantes, munidos com mais informações e dados relevantes do ano anterior, tiveram a oportunidade de refletir acerca dos serviços realmente necessários à população diante de cenários adversos, como uma pandemia de proporção global. Que nos trouxe avanços em vários sentidos, mas que infelizmente custaram milhões de vidas.
Durante o período de combate à COVID-19, animais de pequeno, médio e grande porte ficaram desassistidos, sem serviços veterinários, banho e tosa dentre outros, principalmente por não terem se tornado hospedeiros do vírus, mas sabemos que muitos desses animais são importantíssimos para muitas pessoas, sendo considerados na maioria das vezes, membros da família. Assim como os serviços para pets citados anteriormente são essenciais, atividades agropecuárias e cerealistas são a base de uma alimentação de qualidade e de nossa economia como um todo, e merecem a mesma atenção.
Pensando no atendimento dos seres queridos mencionados e visando o fortalecimento da economia no momento mais grave da crise, o Vereador Silvio Pitu apresentou nesta quinta-feira (15 de abril) o projeto de lei que “institui o reconhecimento das atividades de pet shops, agropecuárias, cerealistas, clínicas veterinárias e banho e tosa, como essencial para a população do município de Campo Grande, em tempos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas ou catástrofes naturais”.
Tais serviços são essenciais por comercializarem medicamentos, alimentos e realização de serviços emergenciais, vacinação, exames, internações, banhos medicinais, cirurgias, produtos para prevenção de pragas, defensivos e insumos agrícolas. É preciso garantir a qualidade na base da alimentação da nossa população, que agora mais do nunca, necessita de suprimentos de alta qualidade, para melhorar o sistema imunológico, enquanto a vacina ainda não alcança todas as camadas da sociedade.