Moradores estão compartilhando a imagem do suspeito de espancar e estuprar uma menina de 2 anos, no Jardim Canguru, em Campo Grande.
Depois de cometer o crime, o rapaz de 21 anos agrediu uma testemunha e a mãe da vítima. Foragido, moradores estão compartilhando a foto dele pedindo para quem tiver informações ligar para a polícia.
“Gente, esse moleque está sendo procurado no bairro Canguru. Ele abusou e espancou uma menininha de 2 anos. Caso o encontre, chame a polícia”, pedem em legenda da imagem.
A procura está sendo realizada depois que a mãe, de 20 anos, denunciou o ex-namorado na Polícia Civil, por torturar e estuprar a filha dela, de 2 anos.
Conforme o boletim de ocorrência, a denunciante disse que conviveu com o suspeito, por um mês, na casa dele, e não teve filhos. A vítima é filha dela de outro relacionamento.
Ainda segundo detalhado à polícia, a mulher disse que, no dia 10 de fevereiro, precisou trabalhar e não tinha com quem deixar a bebê. O suspeito então se dispôs a cuidar da menina. Quando a mãe voltou do trabalho, percebeu um hematoma na perna e questionou o namorado, que alegou que a pequena se machucou ao brincar com outras crianças.
No dia seguinte, diz o documento, o ex-namorado também ficou com a menina. Ele enviou uma foto da parte íntima da criança, que apresentava vermelhidão e disse que seria assadura. No entanto, ao chegar em casa, a mulher viu que o hematoma havia sumido.
Ainda segundo o registro, a criança tinha outras marcas no rosto e no abdômen. Ela discutiu com o suspeito e o mandou dormir no sofá. No dia 12, houve nova discussão, até que ela o mandou para fora de casa.
No detalhe da ocorrência, consta que o sobrinho do suspeito contou para a mãe da bebê, que viu o tio amarrar uma corda no pescoço e agredir a menina para que ela dormisse. A denunciante procurou o suspeito novamente, que entrou na casa e tentou agredir o parente. Ao defender o menino, a mulher também foi agredida.
A criança foi levada a uma unidade de saúde no Bairro Tijuca, nesta segunda-feira (13), onde uma médica observou indícios de abuso sexual, além de agressões físicas.