Ao lado de Tereza Cristina, prefeita Adriane (PP) lança Hospital Municipal e campo-grandenses terão mais leitos e especialidades médicas

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“Hoje é um dia histórico para Campo Grande, uma capital pujante e progressista, pois estamos lançando este complexo hospitalar, propondo a ampliação de leitos, exames e especialidades”, declarou a prefeita Adriane (PP), ao lado de sua madrinha política, a senadora Tereza Cristina (PP), durante o lançamento do Projeto do Complexo Hospitalar Municipal na capital, no Parque Ayrton Senna, nesta segunda-feira (01). Adriane é a única pré-candidata de direita à cadeira do Executivo com o apoio de Tereza Cristina na capital. O momento é significativo e simboliza a união de duas mulheres aguerridas, que aspiram a uma gestão mais eficiente e em prol dos cidadãos de Campo Grande.

A senadora Tereza Cristina destacou que Adriane provou, em curto espaço de tempo, que sua gestão faz história, e que a correligionária tirou do papel uma projeto que estava parado há pelo menos 10 anos.

“Adriane, minha querida prefeita, é para poucos ter a sua coragem e determinação com os campo-grandenses. Não tenho dúvidas de que estaremos juntas para o que der e vier. Passei a semana passada nos Estados Unidos e retorno diretamente para minha cidade com a alegria de estar aqui hoje. Vocês dão um pontapé inicial em uma obra que estava parada há 10 anos. Vocês encontraram um caminho que trará o que os campo-grandenses precisam”, enfatizou Tereza Cristina.
A senadora disse ainda que o trabalho conjunto entre as secretarias da prefeitura vai desafogar a saúde da cidade, já que o SUS é uma política pública complexa que exige recursos, capacitação, médicos e profissionais dedicados.

“Teremos uma saúde melhor, que irá ajudar o nosso estado. Me orgulho muito do trabalho de Adriane em apenas dois anos. Primeiro ajustou a parte interna para agora estarmos vendo todas essas entregas. Na educação, é um show de revitalizações das escolas. Está fazendo pela saúde, pela assistência social. A pandemia nos deixou essa herança, e agora os gestores precisam estar atentos para minimizar todas essas questões. E Adriane me orgulha pelo trabalho desenvolvido. Queremos que essa notícia seja espalhada e, se Deus quiser, eu e a prefeita Adriane vamos inaugurar juntas esse hospital”, finalizou Tereza Cristina.

O presidente da Associação de Moradores do Aero Rancho Setor VI, Adejair Nabhan de Oliveira, lembrou que a saúde vem ganhando melhorias e que antes do Hospital, a prefeita Adriane iniciou obras de reformas no complexo do CRS Aero Rancho. “O Hospital é importantíssimo e uma das notícias boas que recebemos foi da reforma do nosso complexo de saúde do Aero Rancho. A prefeita Adriane assinou a ordem de serviços e todo o prédio será revitalizado, então para nós do Aero Rancho as melhorias já começaram. A agilidade da prefeita em conduzir esses trabalhos é espetacular e ficamos contentes pela coragem”, disse a liderança.

“Tenho certeza que esse Hospital vai suprir a necessidade dos leitos e dos atendimentos, tendo em vista que temos muitas pessoas do interior vindo para a capital. Parabéns a prefeita Adriane que está fazendo um trabalho de excelência em Campo Grande e a população sendo beneficiada. Isso daí é muito importante para nós, que estamos vendo o crescimento da cidade na infraestrutura, e inclusive na área de saúde, que é muito necessária”, pontuou Paulo Alves, presidente da Associação de Moradores do Bairro Vivendas do Parque.

Ao falar sobre o hospital, a prefeita Adriane salientou que sua gestão está quebrando paradigmas e enfrentando desafios políticos e administrativos a cada passo, com muita galhardia e coragem. Ela também agradeceu à senadora Tereza Cristina pelo apoio ao seu trabalho.

“Nossas secretarias e nossas equipes técnicas se empenharam, e hoje marcamos história em Campo Grande. Quero agradecer também à senadora Tereza Cristina, que tem sido uma inspiração para a minha vida. Não é fácil quebrar paradigmas e ciclos viciosos que permeiam nossa cidade. Não é fácil ser uma mulher na política, nem lançar um complexo hospitalar, mas tenho uma equipe preparada e servidores dispostos a ir à luta. Aceitamos esse desafio e estamos mostrando que, em dois anos, estamos conseguindo mudar muitas áreas dessa cidade. Tivemos prefeitos médicos que tiveram oito anos e não fizeram. Por isso precisamos quebrar esses paradigmas.”

A prefeita Adriane disse ainda que, desde que assumiu a gestão, realiza diagnósticos e planejamentos técnicos para entregar soluções aos problemas. “Ouvindo as mães da cidade que pediam atendimento, ampliamos o atendimento pediátrico no CRS Tiradentes, e isso é um exemplo de sucesso. A média de espera de atendimento infantil nesse centro é de 30 minutos. Estamos apresentando soluções rápidas para problemas antigos”, reiterou a prefeita Adriane.
A progressista também mencionou as dificuldades enfrentadas apenas por ser mulher, mas que não esmorecerá e enfrentará todos os desafios com respeito e responsabilidade administrativa por Campo Grande.

“Quando iniciei essa caminhada, fui muito hostilizada por ser mulher. As pessoas dizem que não mandamos e que não temos capacidade. Estou aqui para provar o contrário. O que nenhum homem propôs nesta cidade, estou fazendo em dois anos. Quando não encontramos o caminho, temos de nos unir e construir novos caminhos”, finalizou a prefeita Adriane, ovacionada pelo público que assistia ao lançamento.

O vereador Beto Avelar disse que com o lançamento desse hospital municipal, a prefeita Adriane (PP) fez um gol de placa. “É uma necessidade, todos nós sabemos da demanda que existe na nossa capital que é uma demanda que ela não parte só do campo-grandense, mas uma demanda de leitos médicos da saúde em geral de todo o estado, é essa obra com certeza vai ajudar muito a nossa população, a Saúde que enfrenta problema em todo o nosso brasil, mas eu vejo isso como um gol de placa da nossa prefeita. “

O HMCG terá uma estrutura moderna, pensada para as gerações futuras, com aproximadamente 15 mil metros quadrados de área construída. O atendimento será em diversas especialidades médicas, com leitos, salas de cirurgia, laboratórios e mais.
Com 259 leitos, o HMCG ficará no início da Rua Augusto Antônio Mira, no Bairro Chácara Cachoeira. O prédio foi projetado respeitando os princípios da sustentabilidade, será pré-moldado e permitirá a redução de resíduos durante a construção, gerando menos entulho.

A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, pontuou que a senadora inspira gestoras e mulheres de Mato Grosso do Sul e agradeceu à prefeita Adriane pelo empenho no projeto do hospital.

“Senadora, a senhora é um exemplo de mulher na política e carrega consigo verdadeiros sentimentos republicanos. Agradeço também à prefeita Adriane, que nos permitiu projetar esse equipamento fantástico e lutou para que saísse do papel. Esse projeto representa um marco na história da saúde de Campo Grande, que tem mais cartões SUS do que habitantes. Por isso, assumimos a missão de tirar do papel esse projeto que estava parado desde 2014.”

O secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, disse que, por meio da colaboração de todas as equipes da Sesau, Sisep e Secomp, a obra que mudará a realidade dos munícipes vira uma realidade.

“Todas as secretarias participantes mostraram empenho, e hoje pudemos lançar esse projeto. A gestão da prefeita Adriane realiza sistematicamente. Quando houve o anúncio da construção do hospital no ano passado, alguns criticaram, e enquanto havia essa falácia, nós tiramos o projeto do papel, trabalhando dia e noite. Fazemos com segurança, técnica e jurídica estruturada, e isso leva tempo.”

O secretário da Secomp, André de Moura Brandão, destacou que a obra será licitada sob a Nova Lei de Licitações, de forma mais célere e transparente.

As estimativas de atendimento são de: 1.500 internações ao mês; 1.000 procedimentos cirúrgicos ao mês; 2.500 atendimentos de emergência ao mês; 13.500 consultas médicas ao mês e 13.500 exames de imagem ao mês.

Estrutura do HMCG

A fachada terá 30% de cobertura de vidro, facilitando a iluminação natural e diminuindo a dependência na geração de energia, que será alternativa (solar). A construção será no modelo “built to suit”, que, em tradução livre para o português, significa “construído para se adequar”. É uma espécie de locação na qual o bem locado foi construído ou reformado pelo futuro locador de acordo com as exigências e parâmetros feitos pelo futuro locatário.

A lei que regulamentou o modelo “built to suit” no Brasil é de dezembro de 2012, e foi reconhecida na administração pública em novembro de 2015 (cópia das leis segue neste documento).

Algumas cidades e estados já vêm utilizando o BTS na administração pública, como Vila Velha/ES, Fortaleza, São Vicente/SP, Atibaia/SP, Salvador, Florianópolis, Joinville/SC, além de Rondônia e Ceará.

O prédio terá um total de 14.914 metros quadrados, onde serão investidos mais de R$ 210 milhões. A previsão de investimentos em mobiliário (móveis, equipamentos médicos e hospitalares) é de aproximadamente R$ 80 milhões. Já os investimentos anuais em manutenções gerais, como de elevadores, jardim, ar-condicionado, segurança, dedetização, etc., ficarão sob responsabilidade da empresa que construir o prédio, com previsão orçamentária de R$ 20 milhões.
A previsão de entrega é de até 24 meses a partir do início das obras, e a licitação será lançada nesta semana.

O hospital terá:

259 leitos, sendo 49 de pronto atendimento;
20 leitos de CTI (10 pediátricos e 10 adultos);
190 leitos de enfermaria (60 pediátricos, 60 adultos masculinos e 70 adultos femininos);
UTI para adultos e pediátrica;
10 salas de cirurgia;
53 consultórios;
19 salas de exame (audiometria, eletrocardiograma, eletroencefalograma, eletroneuromiografia, ecocardiograma, ergometria, hemodinâmica, mamografia, radiografia, ressonância magnética, tomografia, ultrassonografia, endoscopia, colonoscopia);
4 pavimentos, sendo um subsolo, térreo, primeiro e segundo andares;
Centro de diagnósticos;
Laboratório;
Guarita, jardim e estacionamento com 225 vagas