Em um movimento ousado e inesperado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciaram uma iniciativa conjunta para convocar o presidente russo, Vladimir Putin, a participar de uma reunião trilateral com os dois líderes. O objetivo declarado é buscar uma resolução para o conflito que assola a Ucrânia desde 2022. A proposta foi apresentada durante uma cúpula realizada na Casa Branca em 18 de agosto de 2025, com a presença de líderes europeus, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Trump afirmou que entrou em contato diretamente com Putin para discutir a possibilidade de uma reunião entre os três líderes, destacando que “um acordo de paz é possível e pode ser feito em um futuro próximo”. Zelensky expressou disposição para participar das negociações, enfatizando a importância de garantias de segurança robustas para a Ucrânia.
A proposta ocorre após uma reunião entre Trump e Putin realizada em Anchorage, Alasca, em 15 de agosto, que terminou sem um acordo formal. No entanto, Putin indicou disposição para discutir um armistício, desde que a Ucrânia aceite ceder territórios estratégicos, como Donetsk e Luhansk, e reconheça a anexação da Crimeia. Essas condições foram rejeitadas por Zelensky e aliados europeus, que consideram inaceitáveis as exigências russas.
O movimento de Trump e Zelensky reflete uma tentativa de envolver diretamente Putin nas negociações, buscando uma solução diplomática para o conflito. No entanto, a proposta enfrenta desafios significativos, incluindo a resistência de aliados europeus a concessões territoriais e a necessidade de garantir a soberania e integridade territorial da Ucrânia. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa iniciativa, que pode representar um ponto de inflexão nas relações internacionais e na busca por uma paz duradoura na região.








