Governo Lula abandona o Rio enquanto o crime organizado impõe toque de recolher e desafia o Estado

O caos tomou conta do Rio de Janeiro nesta semana após uma série de ações coordenadas pelo Comando Vermelho (CV), em resposta à megaoperação das forças de segurança estaduais nos complexos do Alemão e da Penha. O resultado é o retrato de um país onde o crime organizado dita as regras e o governo federal assiste de longe, omisso e silencioso diante da escalada da violência.

A determinação dos chefes do CV para que seus subordinados fechassem ruas e bloqueassem acessos em comunidades das zonas Norte e Oeste foi cumprida com rigor. Em poucas horas, barricadas foram erguidas, ônibus incendiados e o medo se espalhou entre os moradores. Tudo isso em plena luz do dia, como um recado claro: o poder paralelo continua mandando.

Enquanto o governador Cláudio Castro tenta restaurar a ordem, mobilizando cerca de 2,5 mil agentes e cumprindo mais de 100 mandados de prisão, o Palácio do Planalto se mantém em silêncio constrangedor. O governo Lula, que tanto fala em “democracia” e “direitos humanos”, parece ter esquecido que o maior direito do cidadão é viver sem o domínio do tráfico e do terror nas ruas.

A ausência de apoio federal escancara a falência da política de segurança pública nacional. O Rio está sitiado por facções, e o que se vê é um Estado enfraquecido diante de criminosos armados até os dentes com fuzis que, muitas vezes, entram pelas mesmas fronteiras que o governo se recusa a proteger.

Fontes ligadas à segurança pública apontam que, mesmo diante de relatórios alertando sobre a expansão das facções, o governo federal não destinou reforços significativos nem recursos emergenciais para conter a crise. A Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional, que poderiam apoiar a operação, seguem à margem — reflexo de um governo que prioriza alianças políticas em Brasília e discursos ideológicos em vez da vida do cidadão comum.

O episódio revela uma dura realidade: o Brasil está refém da criminalidade enquanto o Estado se curva diante de interesses partidários. A guerra urbana travada no Rio não é apenas um problema local — é o espelho de uma nação que, sob o comando de Lula, parece ter desistido de enfrentar o crime com a firmeza necessária.

O povo fluminense, abandonado, assiste à volta do medo nas ruas e à insegurança crescente, enquanto o governo prefere culpar “as desigualdades sociais” e a “herança da ditadura” — narrativas vazias que servem apenas para mascarar a falta de ação.

No Rio, a verdade é simples e cruel: quem manda hoje não é o Estado, é o crime. E o silêncio de Brasília confirma que o abandono é total.