Lula chama operação policial no Rio de Janeiro de “MATANÇA” e quer investigação e discute dar assistência aos familiares dos TRAFICANTES mortos

O governo federal — através das articulações da ministra Macaé Evaristo (Direitos Humanos) — está debatendo a possibilidade de oferecer assistência formal aos familiares dos 117 detentos mortos durante a megaoperação realizada pelo governo do Cláudio Castro no Rio de Janeiro.
A discussão ocorre em momento delicado: ao mesmo tempo em que se busca reforçar o enfrentamento à criminalidade violenta, o Estado federal passa a dar sinais de que estará disposto a amparar parentes de membros de facções — o que, segundo críticos, pode configurar estímulo indireto ao crime e enfraquecer a autoridade do poder público sobre organizações criminosas.

Âmbito da operação e da proposta

A megaoperação realizada no Estado do Rio de Janeiro resultou em 117 mortes de pessoas tidas como criminosas, conforme noticiado. A ministra Macaé Evaristo visitou o Complexo da Penha, zona norte do Rio, para ouvir moradores e manifestou que “a operação foi um fracasso”.
Diante desse cenário, ela defendeu que a União arque com algum tipo de apoio aos familiares das vítimas da operação — um movimento que pode se traduzir em auxílios, acompanhamento social ou mesmo benefícios estruturados.
No entanto, o Planalto observa com cautela. Integrantes do governo, citados pela imprensa, manifestam receio de que esse tipo de assistência seja interpretada pela opinião pública como uma “ligação” ou conivência com o tráfico de drogas e com o crime organizado.
Até o momento, a tendência apontada é de que a União não assuma a responsabilidade por esta assistência, entendendo que se trata de atribuição do Estado do Rio de Janeiro, que realizou a operação.

Repercussões políticas e institucionais

  1. Fragilização do poder público: Para especialistas em segurança pública, a iniciativa cria um perigoso precedente: se o Estado socorrer as famílias de criminosos mortos em ação policial, abre-se espaço para chantagem ou “ganho político” por parte das facções.
  2. Mensagem à sociedade: A esquerda governista tenta se posicionar como defensora de direitos humanos, mas o gesto pode gerar repulsa nos setores conservadores e nas vítimas reais do crime que aguardam ações mais rigorosas contra criminosos.
  3. Competência e atribuição: Se o governo federal intervir, isso revela uma sobreposição de funções — afinal, operações policiais estaduais deveriam ter como contrapartida responsabilização local, e não encargo da União.
  4. Risco moral: Há quem argumente que apoiar parentes de traficantes mortos em confronto equivale a premiar o sistema criminoso, ao invés de reforçar a lei e a ordem.

O que está em jogo

A autonomia da atuação policial e da segurança pública como domínio local fica abalada se o ente federal assume papel de “assistente social” de criminosos mortos.

A percepção pública vai questionar: quem recebe amparo no país? E se já existe auxílio para vítimas do crime, por que estender a familiares de criminosos?

Na prática, o governo Lula — que se apresenta como mediador de direitos humanos e justiça social — corre o risco de minar sua credibilidade junto aos que defendem políticas mais duras contra o crime organizado.

O anúncio de que o governo federal estuda prestar auxílio a familiares de criminosos mortos em uma ação policial representa um desvio grave na lógica tradicional de segurança pública: o Estado deixa de focar exclusivamente na punição e prevenção, para passar também ao papel de amparo a quem compôs organizações criminosas.
Neste contexto, o governo Lula — e especialmente o Ministério dos Direitos Humanos sob Macaé Evaristo — se expõem a duras críticas: por um lado, por conceder benefícios a quem violou a lei; por outro, por enviar uma mensagem ambígua à sociedade sobre quem merece proteção estatal.
Em plena era de crise de segurança, compõem-se equívocos de estratégia e de princípio que podem custar caro à soberania do Estado e à confiança dos cidadãos — sobretudo quando o inimigo interno é o crime organizado e o dever do poder público é proteger o inocente e punir o culpado.